Enquanto pacientes de Paulo Afonso (BA) são transportados em ambulâncias superlotadas para outras cidades devido ao fechamento do centro cirúrgico do Hospital Nair Alves de Souza há seis meses, a Prefeitura aprovou contratos de R$ 1.129.150,00 para compra de água mineral. O valor, destinado ao “complexo administrativo municipal”, foi publicado no Diário Oficial em 25 de julho e equivale a aproximadamente 2 milhões de copos de água/ano.
Os contratos envolvem três fornecedores: Sagitário (R$ 562 mil), Melo Distribuidora (R$ 287.350) e Manoel Evito (R$ 279.800). A denúncia partiu do vereador Jailson Oliveira (PP), que criticou a prioridade da gestão do prefeito Mário Galinho (PSD) em meio ao colapso na saúde e atrasos no pagamento de servidores demitidos.
Desde janeiro, mais de 1.400 funcionários temporários foram dispensados sob alegação de “contenção de despesas”, mas muitos ainda aguardam rescisões. Enquanto isso, o decreto de emergência em saúde — que permitiria agilizar a reabertura do centro cirúrgico — completa seis meses sem resultados.
A Prefeitura não se manifestou sobre os questionamentos até o fechamento desta reportagem.
Fonte: Radar1 com informações do portalchicosabetudo
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