Dólar dispara e atinge R$ 5,93 com tarifaço de Trump e risco de guerra comercial

O mercado financeiro global enfrenta um novo momento de instabilidade. Nesta segunda-feira (7), o dólar atingiu R$5,9313 na máxima do dia, impulsionado pelo cenário de tensão gerado após o anúncio de um pacote de tarifas comerciais pelos Estados Unidos e o aumento dos temores de uma guerra comercial. Às 14h30, a moeda norte-americana era negociada na casa dos R$5,90.

Na última sexta-feira (4), o dólar já havia registrado alta de 3,68%, a maior variação diária desde novembro de 2022, encerrando o dia cotado a R$5,8355. A bolsa de valores brasileira também foi impactada: o Ibovespa recuou 2,96%, fechando aos 127.256 pontos.

O principal fator de pressão foi o anúncio de um plano de tarifas recíprocas pelos Estados Unidos, com alíquotas variando entre 10% e 50% sobre produtos importados de mais de 180 países. As medidas entraram em vigor no sábado (5) e provocaram reações imediatas.

Na sexta-feira (4), a China respondeu com a imposição de tarifas de 34% sobre produtos importados dos Estados Unidos. A expectativa do mercado é de que a União Europeia também anuncie medidas em resposta nos próximos dias.

A escalada da disputa comercial aumenta as preocupações com a inflação global, devido à elevação de custos de insumos e produtos, e levanta alertas sobre possíveis impactos no comércio internacional, consumo interno e crescimento econômico.

Os reflexos já são observados nas principais bolsas mundiais. Na Ásia, o índice de Hong Kong caiu 13,22% e o CSI 1000, da China, recuou 11,39%. Na Europa, os principais índices registraram quedas superiores a 4%. No Brasil, o Ibovespa segue em baixa, acompanhando o cenário externo.

Na parcial desta segunda-feira (7), o dólar apresenta:

  • Alta de 1,32% na semana;
  • Ganho de 2,27% no mês;
  • Queda de 5,57% no acumulado do ano.

Analistas avaliam que o agravamento do cenário pode gerar efeitos significativos sobre a inflação, os investimentos e o crescimento econômico global.

Fonte: Radar1 com informações do G1

Imagens: Reprodução/Internet

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