Durante o lançamento de uma nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nesta sexta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez fortes declarações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), relacionando-o a supostos atos antidemocráticos e a um plano de assassinato.
Em seu discurso, Lula afirmou que Bolsonaro não está sendo perseguido, mas sim julgado dentro da legalidade, com direito à defesa. O presidente acusou o ex-mandatário de tentar impedir sua posse e de articular um suposto atentado contra ele, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
“Ele tentou dar um golpe nesse país. Ele não queria que eu e o Alckmin tomássemos posse e chegou a montar uma equipe para matar o Lula, para matar o Alckmin e para matar o presidente do Tribunal Eleitoral, o Alexandre de Moraes. Isto já está provado por delação deles mesmos”, declarou.
Lula também comparou o caso de Bolsonaro ao do ex-presidente americano Donald Trump, afirmando que ambos usam a narrativa de perseguição política. Além disso, relembrou os 580 dias que ficou preso em Curitiba, em 2018, e destacou que não abriu mão de sua dignidade mesmo sob pressão.
“Tinha gente que queria que eu fugisse do Brasil. Que eu fosse pra alguma embaixada. Eu me recusei. (…) E quando foram me propor um acordo pra eu ir pra casa de tornozeleira, eu disse pra eles: eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade”, afirmou.
As declarações repercutiram nas redes sociais e no cenário político. Até o momento, a defesa de Bolsonaro não se manifestou sobre as acusações.
Fonte: Radar1 com informações do informebaiano
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