A médica Samira Khouri, 27 anos, afirmou à polícia que fingiu estar desacordada enquanto era agredida pelo ex-namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia, 24, em um apartamento na capital paulista. O crime ocorreu na madrugada do dia 14 de julho, no bairro de Moema, em São Paulo.
De acordo com o depoimento, o casal havia saído para comemorar o aniversário de Samira em uma balada LGBTQIA+. Pedro teria sido expulso do local após uma discussão motivada por ciúmes. Já no apartamento, as agressões começaram. Samira perdeu a consciência com o primeiro soco e, ao recobrá-la, decidiu continuar se fazendo de desmaiada por medo de que o agressor a matasse se percebesse que ela estava acordada.
Segundo a vítima, as agressões duraram cerca de seis minutos. Pedro fugiu do local levando o celular e o carro de Samira, mas foi preso horas depois em Santos, cidade onde o casal morava. Ele permanece detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, com a prisão em flagrante convertida em preventiva.
A médica já passou por múltiplas cirurgias reparadoras no rosto e ainda enfrenta sequelas físicas e emocionais. Novas intervenções cirúrgicas estão previstas.
No aspecto jurídico, a defesa de Pedro teve um pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O advogado do acusado, Eugênio Malavasi, informou que irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já a advogada da vítima comemorou a manutenção da prisão, classificando-a como uma medida de segurança para Samira e sua família.
O caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos.
Fonte: Radar1 com informações do bnews_oficial
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