A Prefeitura de Lauro de Freitas está no centro de um escândalo envolvendo a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). O caso ganhou repercussão após denúncias de representantes de instituições de ensino sobre supostas irregularidades na contratação de serviços de sinalização viária em frente às escolas do município.
De acordo com as denúncias, a subsecretária Verônica Lemos teria indicado um prestador de serviços específico para realizar a sinalização nas unidades escolares, cobrando cerca de R$ 9 mil por unidade, com pagamento via Pix. O pacote de serviços incluía pintura de faixas de pedestres, retenções, além de placas de sinalização viária escolar e de velocidade. O pagamento era dividido em 50% antecipado e o restante após a conclusão do serviço.
O Pix informado para os pagamentos estava registrado no nome de Márcio Henrique Carvalho Santana. Fontes confirmaram a presença de Márcio em uma reunião na Semob, onde teria representado a empresa prestadora dos serviços. A situação gerou desconforto entre os gestores escolares, que formalizaram as denúncias por falta de um processo licitatório transparente.
Em resposta, o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Nilton Sapucaia, desautorizou publicamente qualquer orientação para que as escolas contratassem empresas indicadas por membros da secretaria. Em comunicado interno, ele reforçou que as instituições de ensino têm total liberdade para escolher seus prestadores, desde que respeitem os parâmetros técnicos e a legislação vigente.
A situação levanta suspeitas de possível infração administrativa, conforme a Lei de Improbidade Administrativa. A Prefeitura de Lauro de Freitas foi procurada para comentar o caso, mas ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações.
Fonte: Radar1 com informações do portalchicosabetudo
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