A Câmara Municipal de Salvador viveu momentos de tensão na tarde desta quinta-feira (22), durante uma sessão extraordinária para votar o projeto de reajuste salarial dos servidores municipais, incluindo os professores. A sessão foi aberta pelo presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB).
Poucos minutos após o início, a sessão foi suspensa por 30 minutos, a pedido do vereador Kiki Bispo (União Brasil), para entrega do relatório conjunto das comissões sobre o projeto encaminhado pela gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil).
Logo depois, sindicalistas invadiram o auditório do Centro de Cultura, onde a votação estava sendo realizada. O ato resultou em hostilidade e agressões a alguns vereadores presentes.
O motivo da manifestação é a insatisfação dos servidores com os índices de reajuste propostos: 9,25% para o Nível 1 / Referência A; 6,65% para o Nível 1 / Referência B; 6,27% a partir do Nível 1 / Referência C e para o quadro suplementar do Magistério Público. Para os demais cargos da administração municipal, o reajuste sugerido é de 4,83%.
Desde o meio-dia, os servidores também realizam um protesto na Praça Municipal. Além disso, os sindicalistas bloquearam o acesso de trabalhadores e da imprensa tanto na sede da Prefeitura quanto na Câmara de Salvador.
Fonte: Radar1 com informações do BNews
Imagens: Reprodução / BNews
